Educação Financeira Para o Futuro

Introdução

Por muitas décadas a Educação Financeira no Brasil esteve relacionada apenas a questões simplistas relativas à matemática financeira básica, como o conhecimento sobre juros, além da aplicação de descontos e acréscimos sobre valores de compra e venda de produtos.

Mas, conhecimentos sobre como a relação com o dinheiro foi constituída na sociedade, a importância de aprender a fazer um controle de gastos para não contrair dívidas e até economizar, selecionar o que, quando e onde comprar para evitar gastos desnecessários e desperdício de dinheiro e de recursos do planeta são alguns dos pontos que podem equilibrar a vida financeira de uma família, além de auxiliarem a prática do consumo consciente e, consequentemente, a saúde ambiental do planeta.

Todos esses pontos estão previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC,2017), desde suas características gerais no texto inicial do documento, passando pelas Competências Gerais elencadas e necessárias de serem desenvolvidas, chegando ao trabalho específico na área de conhecimento matemático, propondo reflexões pelo viés da resolução de problemas e de maneira interdisciplinar.

São esses fatores, aliados à formação de um cidadão crítico e consciente, que fazem desta coleção um elemento essencial para a Educação financeira das gerações futuras.

Além disso, pensando pelo viés da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), criada pelo Decreto Federal 7.397/2010, que propõe uma formação mais intensa no que tange à formação escolar relacionada à Educação Financeira, proporcionando à população a tomada de decisões mais autônomas e eficientes para situações dessa natureza, ótima ferramenta para a implantação de estratégias para a Educação Financeira de toda a sociedade é disponibilizada com a coleção Educação Financeira para o Futuro.

Justificativa

A formação financeira no Brasil ainda é alvo de grande discussão, visto que há uma cultura de endividamento e consumo desenfreado, fruto da falta de consciência financeira, do hábito de planejamento para gastos e de conhecimento básico da influência do dinheiro e do consumo em iferentes aspectos.

Mais do que uma cultura a ser desenvolvida, o consumo consciente envolve também questões ambientais que implicam a manutenção e substituição de equipamentos quando necessário, a escolha de produtos conforme maior durabilidade e consumo menor de energia, aspectos que poucas vezes são considerados e acabam fazendo do produto mais barato o mais caro, em função da quantidade de vezes em que precisa ser adquirido para substituição ou do aumento da conta de energia, além de gastar mais recursos do planeta.

Nesse sentido, a Educação Financeira deve também ter a preocupação de orientar para o Princípio dos 3 Rs: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, contribuindo para a prática do Repensar antes de fazer uma compra ou da maneira de descartar o que não serve mais.

Finalidade educativa da obra

Desenvolver a consciência financeira nos alunos, proporcionando uma formação integral e que transforme a sociedade por meio de ações atuais e futuras.

Conhecer as características do Sistema Monetário Brasileiro e como isso influencia as relações sociais, de trabalho e de consumo.

Preparar uma nova geração de alunos para além da chamada sociedade do consumo, refletindo sobre suas ações frente ao meio ambiente e à sua própria saúde física e financeira.

Auxiliar as famílias dos alunos a compreenderem os diversos aspectos relacionados à Educação Financeira e como a administração da saúde financeira familiar repercute no bem-estar de todos os seus integrantes, da sociedade em geral e da vida do planeta.